segunda-feira, janeiro 12, 2009

Será que temos coragem?

"(...)A reunião de ontem em Santarém de conselhos directivos contestatários deu sinais de fraqueza interna. Ao nível da mobilização, ela ficou aquém do esperado: só estiveram reunidas 139 direcções. Como nunca se esclarece se os presentes representam, apenas, a sua escola ou todo um agrupamento escolar não se sabe se estiveram 139 direcções entre 1200 executivos dos agrupamentos de todo o País ou 139 escolas entre as 12 500 existentes. Mas a decisão de enviar novo apelo à ministra para que suspenda o processo de avaliação - recusando, por suicidiária, a demissão colectiva em protesto pela insistência na avaliação dos professores em 2008/2009 - não é um sinal de força.
Para reganhá-la, perante um Governo, que à evidência não vai ceder no essencial, só resta radicalizar, e muito, o protesto. Como querem aliás os grupos de base: greve de duração indeterminada, boicote à avaliação dos alunos e o mais que, eventualmente, se verá. Resta saber se a grande massa de professores (mais propriamente, professoras) está disposta a seguir por essa via".

DN

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