"(...)A reunião de ontem em Santarém de conselhos directivos contestatários deu sinais de fraqueza interna. Ao nível da mobilização, ela ficou aquém do esperado: só estiveram reunidas 139 direcções. Como nunca se esclarece se os presentes representam, apenas, a sua escola ou todo um agrupamento escolar não se sabe se estiveram 139 direcções entre 1200 executivos dos agrupamentos de todo o País ou 139 escolas entre as 12 500 existentes. Mas a decisão de enviar novo apelo à ministra para que suspenda o processo de avaliação - recusando, por suicidiária, a demissão colectiva em protesto pela insistência na avaliação dos professores em 2008/2009 - não é um sinal de força.
Para reganhá-la, perante um Governo, que à evidência não vai ceder no essencial, só resta radicalizar, e muito, o protesto. Como querem aliás os grupos de base: greve de duração indeterminada, boicote à avaliação dos alunos e o mais que, eventualmente, se verá. Resta saber se a grande massa de professores (mais propriamente, professoras) está disposta a seguir por essa via".
DN
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